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22 outubro 2025

Tendências em IA: o que revela a nossa pesquisa

Pesquisa

Tendências em IA: o que revela a nossa pesquisa

Por ocasião da Convenção USF 2025, entre conferências, workshops e debates animados, entrevistámos um painel de decisores de RH, Finanças e TI para avaliar a maturidade das suas empresas face à inteligência artificial — as iniciativas já lançadas, os obstáculos encontrados e as suas expectativas concretas. O nosso objetivo: ir além do discurso e, com dados em mãos, traçar um retrato realista do papel da IA nas estratégias empresariais — um panorama marcado por entusiasmo, pragmatismo e necessidade de acompanhamento.

Sala lotada, discussões animadas e uma pergunta na boca de todos: «Onde vocês realmente estão com a IA?» Durante o USF 2025, convidamos um painel de tomadores de decisão a participar da nossa pesquisa. O nosso objetivo? Ir além do discurso para entender, com base em números, como a IA está (ou não) presente nas estratégias de RH, Finanças e TI.

Níveis de maturidade muito contrastantes

Primeira lição: a maturidade da IA varia muito de acordo com as funções e as empresas. Enquanto 36% dos inquiridos se consideram «muito avançados» (a IA está integrada na estratégia a curto, médio e longo prazo), 27% ainda estão em fase de teste e 36% consideram-se «novatos», considerando o tema pouco claro ou pouco relevante.

As funções de TI lideram o pelotão: 55% dos inquiridos, a maioria dos quais apresenta uma maturidade avançada. Os RH e as Compras, por sua vez, continuam mais cautelosos, muitas vezes na fase de descoberta ou aculturação.

Iniciativas concretas... mas ainda distribuídas de forma desigual

No lado da TI, as iniciativas são abundantes: cafés de IA, ferramentas de transcrição, otimização documental, servidores GPU, IA aplicada às finanças ou à logística, copilotos, etc. Os RH estão a orientar-se para a aculturação, a formação ou a criação de task forces dedicadas. Nas finanças, está-se a experimentar a formação assistida por IA ou a automatização de tarefas contabilísticas. Por outro lado, as compras e o marketing declaram poucas iniciativas nesta fase.

Os obstáculos: cultura, tempo e segurança dos dados

Os principais obstáculos à adoção da IA? A falta de tempo e de prática (citada por 18% dos inquiridos), a resistência à mudança («diretores da velha guarda», «medo do desconhecido», «população um pouco envelhecida»: 27%) e a falta de conhecimentos sobre a segurança e a confidencialidade dos dados (18%). Acrescentam-se preocupações com o custo, o ROI ou a compreensão dos casos de uso.

Expectativas altamente operacionais

Os principais obstáculos à adoção da IA? A falta de tempo e de prática (citada por 18% dos inquiridos), a resistência à mudança («diretores da velha guarda», «medo do desconhecido», «população um pouco envelhecida»: 27%) e a falta de conhecimentos sobre a segurança e a confidencialidade dos dados (18%). Acrescentam-se preocupações com o custo, o ROI ou a compreensão dos casos de uso.

Em conclusão, uma aposta vencedora para as organizações que se atrevem a procurar acompanhamento

Esta pesquisa revela uma realidade: a IA não é mais um assunto de laboratório, mas um desafio operacional e estratégico para todas as direções. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer, especialmente para as funções de RH e Compras. O acompanhamento humano, a formação e a segurança das utilizações são fundamentais para transformar a tentativa em sucesso.

Saiba mais

Quer acelerar a maturidade da IA na sua empresa, eliminar os obstáculos e transformar as suas ambições em resultados? A nossa equipa híbrida (consultoria + tecnologia) acompanha-o em todas as etapas, desde a estratégia até à implementação.

Contacte-nos para escrevermos juntos a próxima página da sua transformação em IA.